quarta-feira, 25 de março de 2015

terça-feira, 24 de março de 2015

Mil e um tipos de olhar

Mil e um tipos de olhar. Conhece-os a todos. Desde o olhar de cansaço até ao olhar apaixonado. Até os dois ao mesmo tempo. Como é possível tantos olhares numa só pessoa?

- MM -

(Des)encontros

Dois dedos de conversa são suficientes para fazer o meu dia. Para o completar. Voltemos ao ponto de partida, brindemos aos (des)encontros.

- MM -

Manhãs refletidas numa chavena de café

Manhãs demasiado perto das madrugadas. Dias frios. Dois dedos de conversa a acompanhar uma chávena de café. O contraste do calor e do frio presentes. Os nossos encontros - momentos em que o somos sem saber - resumem-se a isto mesmo. Ao silêncio. Aos sorrisos. Aos olhares. Às partilhas. A tudo isto simultaneamente. Ao tempo que demoramos a beber aquela chávena de café. A mesma de todos os dias. O café demora sempre mais tempo a ser bebido. A realidade não quer ser enfrentada. Fico-me pelo silêncio do olhar. Mais dois dedos de conversa. Menos uma chávena à mesa. O ciclo repete-se. As chávenas acabaram. O café foi bebido. Desta vez não esqueces o relógio. A conversa ficou a meio. "Depois há mais", dizes com o silêncio do olhar. Corações quentes. Realidade a ser enfrentada. 3, 2, 1... 

- MM -

Já o eramos sem sabermos

Desde o primeiro dia já o eras e nem sabias. Não sabias tu, nem sabia eu. Não sei o que te passou pela cabeça para teres decidido implicar comigo desde o primeiro instante, mas de certa forma sentia-me especial. Ainda hoje não sei o porquê de ser a escolhida por ti para todas actividades do primeiro dia, nem sei se tu as sabes. Se souberes também não vais dizer, vais simplesmente balbucionar "ai chata, achas que eu sei? calhou.". Tal como todas as outras coisas, tal como todos os momentos a implicar, como todas as histórias partilhadas e os cafés tomados. Mas, no início, já o eras sem eu saber. Já eras das pessoas mais importantes sem fazeres por isso. Tudo isto e vice-versa. Também eu já o era. Porque já o éramos sem sabermos e mesmo não sabendo vamos continuar a sê-lo.

- MM -

Pequenas conquistas

Pequenas conquistas. O dia hoje foi todo ele de pequenas conquistas. Desde o café matinal até às tardes na biblioteca. Estou feliz por saber que somos tu e eu novamente.

- MM -

terça-feira, 17 de março de 2015

Dias

Dias em que o comboio certo é o comboio errado. Dias em que Coimbra e Porto são tão longe. Dias vazios. Dias que se evitam. Até amanhã.

- MM -

Mas afinal o vestido é azul e preto ou branco e dourado?

Esta cena é a prova de que nem tudo o que parece é. É a prova da nossa sociedade. 75 e 25. Uns com tanto e outros com tão pouco. Uns sonhadores outros na estagnação. Uns optimistas outros pessimistas. Uns aqui outros ali.

- MM -

Sorrisos entre desconhecidos

É nos dias menos bons que reconhecemos a importância de um simples sorriso. Sorriso este entre amigos, colegas ou até mesmo desconhecidos. Um simples sorriso para agradecer a informação de uma localização, para retribuir o bom dia do revisor, para acenar ao senhor que se desvia do passeio para poderes passar, para rir da situação embaraçosa entre ti e o rapaz do comboio. Simples sorrisos no meio da azáfama do dia a dia, sorrisos novos que fazem a diferença na rotina.

- MM -

Questionar

Preocupamo-nos demasiado com o desvendar das superstições, em desvendar o que pouco interesse tem na nossa sociedade, quando nos devíamos focar em estudar o comportamento da sociedade. O nosso comportamento. Enquanto não trabalharmos nisso, dificilmente, iremos obter um conhecimento puro e correcto. Dificilmente iremos abandonar dogmas e preconceitos. Raramente iremos pôr à prova a veracidade dos factos ou a incompetência das relações interpessoais. Podem parecer ideias soltas, mas se paramos para as relacionar, se pararmos para resolver e melhorar certas atitudes intrínsecas à pessoa, certamente iremos ser mais felizes. Sociologia não é fácil, é aquilo a que muitos chamam um bicho de sete cabeças, algo complexo que merece a nossa dedicação. Mas para nos "bem" dedicarmos temos de ser bem recebidos pela sociedade. Temos de esclarecer os pontos de interrogação, não parar nas vírgulas, desvendar as exclamações e questionarmos-nos sobre os pontos finais. Saber é fácil, ver é ainda mais fácil, o complexo está no conhecer, no descobrir e no raciocinar.


- MM -

terça-feira, 10 de março de 2015

Escadas

Quantos de nós, para chamar o elevador, não carregam mais do que uma vez no botão? Quantos de nós não acreditam que o elevador chegará mais rápido assim? Quantos de nós não são iludidos?
Ocupamos grande parte da nossa vida a insistir em algo que tem um tempo certo, que não depende da nossa reincidência. Mas, se sabemos disto, porque insistimos? Porque resistimos?
Se amar é um sentimento, é um verbo também. E um verbo que faz juz à sua classificação, envolve acção. Envolve um movimento de cuidar, estimar e, até mesmo, de insistir. É por isso que carregamos várias vezes no botão do elevador, por ansiedade, por nos querermos aproximar (ou afastar), porque esperar o (im)possível cansa. Porque, erradamente, acreditamos que quanto menor a espera, melhor a viagem. Mas já carregámos várias vezes e ainda ali estamos à espera. Cabe-nos a nós saber quando parar de insistir. Se aquele elevador não chegar, temos as escadas. Mais atribuladas, mas que serão benéficas. Abandonamos o eu estático para dar lugar ao eu dinâmico. Porque se vale a pena, é se formos activos, se fizermos por mudar. Se pegarmos nos nossos pés e traçarmos o nosso caminho. Se chegamos mais rápido ou mais tarde não importa, desde que nunca paremos de deixar a marca das nossas pegadas por onde passemos, porque no final, é isso que importa, como ali chegámos. É por isto que vos peço, parem de carregar no elevador, vão de escadas, metam os pés na lama e calquem bem por onde passam.

- MM -
Muitas vezes a pergunta certa é a melhor resposta.
1. Quantos anos você teria se você não soubesse quantos anos você tem?
2. O que é pior, falhar ou nunca tentar?
3. Se a vida é tão curta, por que fazemos tantas coisas que não gostamos e gostamos de tantas coisas que não fazemos?
4. Quando tudo já está dito e feito, será que você disse mais do que fez?
5. Qual é a coisa que você mais gostaria de fazer para mudar o mundo?
6. Se a felicidade fosse a moeda nacional, que tipo de trabalho o tornaria rico?
7. Você está fazendo o que você acredita, ou você se contenta com o que está fazendo?
8. Se a expectativa de vida humana média fosse de 40 anos, você viveria sua vida de forma diferente?
9. Até que ponto você realmente controlou o curso da sua vida?
10. Você está mais preocupado em fazer as coisas direito ou está fazendo as coisas certas?
11. Você está almoçando com três pessoas que respeita e admira. Todos começam a criticar um amigo íntimo seu não sabendo que é seu amigo. A crítica é de mau gosto e injustificada. O que você faz?
12. Se você pudesse oferecer a um recém-nascido só um conselho, qual seria?
13. Será que você quebraria a lei para salvar uma pessoa amada?
14. Você já viu insanidade onde depois viu criatividade?
15. Pense em algo que você sabe  e que você faria diferente da maioria das pessoas?
16. Como podem as coisas que fazem você feliz não fazerem todos felizes?
17. Qual a coisa que você não fez e que você realmente quer fazer?  O que está prendendo você?
18. Você está se apegando a algo que precisa deixar de ir?
19. Se você tivesse que se mudar para um estado ou país além do que você vive no momento, para onde você iria e por quê?
20. Você aperta o botão do elevador mais de uma vez? Você realmente acredita que isso fará o elevador chegar mais rápido?
21. Você prefere ser um gênio preocupado ou uma pessoa simples e alegre?
22. Por que você está onde está?
23. Você é o tipo de amigo que quer como amigo?
24. O que é pior, quando um bom amigo se afasta, ou perder o contato com um bom amigo que mora bem perto de você?
25. Qual a coisa pela qual você é mais agradecido na vida?
26. Você prefere perder todas suas velhas memórias ou nunca ser capaz de fazer novas amizades?
27. Será que é possível saber a verdade sem desafiá-la primeiro?
28. Alguma vez o seu maior medo se tornou realidade
29. Você se lembra daquela vez cinco anos atrás, quando você estava extremamente chateado? Será que aquilo realmente importa agora?
30. Qual é a sua memória mais feliz infância? O que a torna tão especial?
31. Em que momento no últimos tempos você se sentiu mais apaixonado e vivo?
32. Se não for agora, então quando?
33. Caso você não tenha conseguido ainda, o que você tem a perder?
34. Alguma vez você já esteve com alguém , não disse nada, mas depois que se afastou sentiu que tinha tido a melhor conversa da sua vida?
35. Por que as religiões que apoiam o amor causam tantas guerras?36. É possível saber, sem sombra de dúvida, o que é bom e o que é mau?
37. Se você ganhar um milhão de dólares, você sairá do seu trabalho atual?
38. Você prefere ter menos trabalho para fazer, ou mais trabalho que você realmente gosta de fazer?
39. Você sente como se você tivesse vivido o dia de hoje cem vezes antes?
40. Quando foi a última vez que você seguiu um caminho apenas com o brilho suave de uma ideia em que você acreditava fortemente?
41. Se você soubesse que todos que você conhece morreriam amanhã, quem você visitaria hoje?
42. Você estaria disposto a reduzir sua expectativa de vida em  10 anos para se tornar extremamente atraente ou famoso?
43. Qual é a diferença entre estar vivo e realmente viver ?
44. Quando é hora de parar de calcular riscos e recompensas, e ir em frente para conseguir o que se quer?
45. Se aprendermos com os nossos erros, por que estamos sempre com medo de cometer um erro?
46. O que você faria de forma diferente se soubesse que ninguém iria julgá-lo?
47. Quando foi a última vez que você notou o som da sua própria respiração?
48. O que você ama? Algum de suas ações recentes expressou abertamente esse amor?
49. Em 5 anos a partir de agora, você vai se lembrar o que você fez ontem? E sobre o dia antes disso? Ou no dia anterior?
50. As decisões estão sendo feitas agora. A pergunta é: Você está as tomando por si  ou você está deixando que os outros as tomem por você?