quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Naquele momento fui a pessoa mais feliz do mundo. Pela primeira vez não senti a necessidade de falar. Aquele momento, o meu olhar e o sorriso falavam por si. Agora é um silêncio estranho se pensar muito nele, se não pensar foi mesmo um silêncio cheio de tamanha felicidade. Repetimos?

- MM -

domingo, 9 de agosto de 2015

O poder do X

O poder do X. O X representa que algo está errado. O X marca o tesouro. O tesouro quando alcançado com o coração é bom. Mas tu ages com a cabeça. Talvez seja por isso que é erradamente tão certo. Por ser tão certo mas estares a ir por caminhos errados.

- MM -

Sobre nós

Sentir faz mal. Pensar faz mal. Obrigamos-nos a acreditar em lemas de vida balelas. Obrigamos-nos a não acreditar numa ilusão, dando lugar a outra. Carpe diem. Ele é que perde. Não penses no que te faz mal. Vive. Um dia ele vai perceber o que perdeu e volta. Quando voltar já estás bem e não precisas dele. Ou então simplesmente não volta. Há coisas que não mudam. Mas também já estarás bem. Despega. Desfoca. Foca no que faz bem. Se ele te fizer nem foca no que ele te faz de bom. Quando te fizer mal, desfoca. Não encontres meios termos, esses são para as pessoas que não tu. Tu não sabes o que é amar pela metade, não sabes o que é odiar pela metade. Sabes sim que por amares tanto, odeias. E por odiares mais do que qualquer um, gostas tanto. São as contradições da vida. É o yang e o yin. E a nossa relação amor ódio. Somos nós.

- MM -

Sobre a paciência

A paciência são dois copos. Um é o yin e outro é o yang, como acontece com (quase) tudo na vida. A paciência não é um sentimento, a paciência é uma força capaz de gerar acção. A metafísica da paciência é a existência do copo yang - onde se vai enchendo com paciência - e do copo yin - para onde a paciência vai. Um sem o outro não seria possível o equilíbrio que a paciência tanto necessita, não nos seria permitida a tranquilidade. A paciência acaba e é necessário reabsorvê-la, é necessário procurar as pessoas, os lugares e os momentos ideias (ou não procurar de todo). Enchemos o copo yang e vamos aceitando cada desafio que nos é colocado, cada passo corresponde a uma gota a mais no copo yin. Se não vale a pena insistir no mesmo caminho, há muitos mais por aí. Redireccionemos a paciência para o encontrar e se já o tivermos encontrado aventuremos-nos nele. Quando a paciência (parte yang) se esgotar novamente, repete o processo. O copo yin já tem negativismo associado, não o uses em algo que não vale a pena. Procura o teu caminho e gasta cada gota de paciência a desbravá-lo, descobre-te e age. Acho que é a isso que chamam de pessoa paciente, na dúvida podes sempre tentar.

- MM -

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Estranhos que fazem o meu dia

Hoje estava muito bem a andar na rua, pronta a tirar uma foto para enviar aos meus amigos do novo aspecto daquele espaço. De repente, um rapaz pouco mais velho que eu (se não da minha idade) e com boa aparência afasta-se do seu grupo de amigos e:
- Posso-te fazer uma pergunta?
- Sim, claro. Diz.
- Estou um bocado triste. Dás-me um abraço.
Estranhei tal pedido, ele deve ter reparado pelo que insistiu.
- Vá lá, só um.
- Eh pah não, os meus amigos já estão à minha espera.
Recomeço a andar. Ele vem atrás de mim e agarra-me na mão e mete-se à minha frente.
- Vá lá, estou mesmo triste.
Autoabraça-me (se é que isto existe), dou uma palmadinha nas costas continuando a estranhar toda a situação.
- Já estás mais feliz?
- Já sim, obrigada!
E seguimos os dois o nosso caminho. Foi estranho. Foi uma atitude estranhamente feliz para quem estava infeliz, mas a verdade é que aquele rapaz tornou o meu dia mais interessante. Odeio o preconceito criado pelas pessoas de estranhos e tal. Se vivêssemos num país com pessoas mais receptivas, continuava a falar com o rapaz. É sempre bom conhecer malta nova, mas eu própria vivo nesse preconceito. Se estivesse mais desinibida ou com amigos seria totalmente diferente. Portanto, obrigada estranho por mais uma história para contar.

- MM -

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Ondas

É tudo uma questão de crenças. Hoje quero acreditar que mesmo que no momento em que eu começar a desistir (ou antes ainda!) tu vais lutar por mim. Quero acreditar que a nossa onda se vai encontrar na mesma praia. Hoje é nisto que preciso de acreditar para dar calma à alma. Acreditar nisto não significa insistir para sempre, significa viver porque um dia darás por mim à deriva, a colidir com uma outra onda, desfazendo a nossa. Não quero que o aconteça, mas não o posso fazer sozinha. Por isso calma na alma, onda na praia.

- MM -
Acalma a alma, morena. Meta a música e dança. Descalça, mas dança. Mergulha no mar, anda na areia. Corre se a tua alma não estiver calma. Bronzeia a pele e intensifica a beleza. Sempre com calma. Esquece o coração, vive só com a alma.

- MM -