terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

"O que é que sentes cada vez que pensas nele?"

O que é que eu sinto? Sinceramente nem sei explicar. Poderia enumerar uma quantidade exuberante de sentimentos, afinal é isso que leva ao tal "sentir", vai de 'a' a 'z' e não é arroz. Vai de amor a zanga. De sentir percebo eu bem, ou é tudo ou é nada, talvez seja esse o meu erro. Mas o que eu sinto quando penso nele? É uma autêntica montanha russa, uma daqueles mais ousadas onde só os mais audazes entram. Sim, porque querer andar nela é diferente de andar nela. Porquê? Falta a coragem, falta a persistência para embarcar nessa aventura, falta pôr o medo de lado. Sem isto ficamos apenas pelo queria. Pois bem, eu queria e quero! Então mas o que é que sinto? Sinto que vale a pena, sinto que cada segundo que estive com ele foi aproveitado, mal ou bem, mas foi vivido, foi sentido. Sinto que, enquanto houver amor, vale a pena esperar por qualquer decisão. Quero conhecer os seus perigos e receios, porque tal como todas as montanhas russas, quando acaba, só me quero aventurar outra vez. Quero continuar a sentir, porque sentir aproxima-me e, na persistência da distância, reaproxima-me.

- MM -

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Volta

Afastei-me? Não. Tu afastaste-me, mas nem por um segundo me deixei de preocupar contigo. Nem por um segundo deixei de estar atenta aos pormenores, aos passos que davas, ao que dizias e como o fazias. Parece assustador ter alguém a controlar cada momento da nossa vida, mas a verdade é que foi a única forma que eu encontrei de estar perto de ti. E estar perto de ti é o que tenho de melhor na vida. Fazes-me sentir segura, confiante acerca do que quero na vida, dos meus objetivos. Volta, de uma maneira ou de outra, mas volta!

- MM -