terça-feira, 17 de março de 2015

Mas afinal o vestido é azul e preto ou branco e dourado?

Esta cena é a prova de que nem tudo o que parece é. É a prova da nossa sociedade. 75 e 25. Uns com tanto e outros com tão pouco. Uns sonhadores outros na estagnação. Uns optimistas outros pessimistas. Uns aqui outros ali.

- MM -

Sorrisos entre desconhecidos

É nos dias menos bons que reconhecemos a importância de um simples sorriso. Sorriso este entre amigos, colegas ou até mesmo desconhecidos. Um simples sorriso para agradecer a informação de uma localização, para retribuir o bom dia do revisor, para acenar ao senhor que se desvia do passeio para poderes passar, para rir da situação embaraçosa entre ti e o rapaz do comboio. Simples sorrisos no meio da azáfama do dia a dia, sorrisos novos que fazem a diferença na rotina.

- MM -

Questionar

Preocupamo-nos demasiado com o desvendar das superstições, em desvendar o que pouco interesse tem na nossa sociedade, quando nos devíamos focar em estudar o comportamento da sociedade. O nosso comportamento. Enquanto não trabalharmos nisso, dificilmente, iremos obter um conhecimento puro e correcto. Dificilmente iremos abandonar dogmas e preconceitos. Raramente iremos pôr à prova a veracidade dos factos ou a incompetência das relações interpessoais. Podem parecer ideias soltas, mas se paramos para as relacionar, se pararmos para resolver e melhorar certas atitudes intrínsecas à pessoa, certamente iremos ser mais felizes. Sociologia não é fácil, é aquilo a que muitos chamam um bicho de sete cabeças, algo complexo que merece a nossa dedicação. Mas para nos "bem" dedicarmos temos de ser bem recebidos pela sociedade. Temos de esclarecer os pontos de interrogação, não parar nas vírgulas, desvendar as exclamações e questionarmos-nos sobre os pontos finais. Saber é fácil, ver é ainda mais fácil, o complexo está no conhecer, no descobrir e no raciocinar.


- MM -

terça-feira, 10 de março de 2015

Escadas

Quantos de nós, para chamar o elevador, não carregam mais do que uma vez no botão? Quantos de nós não acreditam que o elevador chegará mais rápido assim? Quantos de nós não são iludidos?
Ocupamos grande parte da nossa vida a insistir em algo que tem um tempo certo, que não depende da nossa reincidência. Mas, se sabemos disto, porque insistimos? Porque resistimos?
Se amar é um sentimento, é um verbo também. E um verbo que faz juz à sua classificação, envolve acção. Envolve um movimento de cuidar, estimar e, até mesmo, de insistir. É por isso que carregamos várias vezes no botão do elevador, por ansiedade, por nos querermos aproximar (ou afastar), porque esperar o (im)possível cansa. Porque, erradamente, acreditamos que quanto menor a espera, melhor a viagem. Mas já carregámos várias vezes e ainda ali estamos à espera. Cabe-nos a nós saber quando parar de insistir. Se aquele elevador não chegar, temos as escadas. Mais atribuladas, mas que serão benéficas. Abandonamos o eu estático para dar lugar ao eu dinâmico. Porque se vale a pena, é se formos activos, se fizermos por mudar. Se pegarmos nos nossos pés e traçarmos o nosso caminho. Se chegamos mais rápido ou mais tarde não importa, desde que nunca paremos de deixar a marca das nossas pegadas por onde passemos, porque no final, é isso que importa, como ali chegámos. É por isto que vos peço, parem de carregar no elevador, vão de escadas, metam os pés na lama e calquem bem por onde passam.

- MM -
Muitas vezes a pergunta certa é a melhor resposta.
1. Quantos anos você teria se você não soubesse quantos anos você tem?
2. O que é pior, falhar ou nunca tentar?
3. Se a vida é tão curta, por que fazemos tantas coisas que não gostamos e gostamos de tantas coisas que não fazemos?
4. Quando tudo já está dito e feito, será que você disse mais do que fez?
5. Qual é a coisa que você mais gostaria de fazer para mudar o mundo?
6. Se a felicidade fosse a moeda nacional, que tipo de trabalho o tornaria rico?
7. Você está fazendo o que você acredita, ou você se contenta com o que está fazendo?
8. Se a expectativa de vida humana média fosse de 40 anos, você viveria sua vida de forma diferente?
9. Até que ponto você realmente controlou o curso da sua vida?
10. Você está mais preocupado em fazer as coisas direito ou está fazendo as coisas certas?
11. Você está almoçando com três pessoas que respeita e admira. Todos começam a criticar um amigo íntimo seu não sabendo que é seu amigo. A crítica é de mau gosto e injustificada. O que você faz?
12. Se você pudesse oferecer a um recém-nascido só um conselho, qual seria?
13. Será que você quebraria a lei para salvar uma pessoa amada?
14. Você já viu insanidade onde depois viu criatividade?
15. Pense em algo que você sabe  e que você faria diferente da maioria das pessoas?
16. Como podem as coisas que fazem você feliz não fazerem todos felizes?
17. Qual a coisa que você não fez e que você realmente quer fazer?  O que está prendendo você?
18. Você está se apegando a algo que precisa deixar de ir?
19. Se você tivesse que se mudar para um estado ou país além do que você vive no momento, para onde você iria e por quê?
20. Você aperta o botão do elevador mais de uma vez? Você realmente acredita que isso fará o elevador chegar mais rápido?
21. Você prefere ser um gênio preocupado ou uma pessoa simples e alegre?
22. Por que você está onde está?
23. Você é o tipo de amigo que quer como amigo?
24. O que é pior, quando um bom amigo se afasta, ou perder o contato com um bom amigo que mora bem perto de você?
25. Qual a coisa pela qual você é mais agradecido na vida?
26. Você prefere perder todas suas velhas memórias ou nunca ser capaz de fazer novas amizades?
27. Será que é possível saber a verdade sem desafiá-la primeiro?
28. Alguma vez o seu maior medo se tornou realidade
29. Você se lembra daquela vez cinco anos atrás, quando você estava extremamente chateado? Será que aquilo realmente importa agora?
30. Qual é a sua memória mais feliz infância? O que a torna tão especial?
31. Em que momento no últimos tempos você se sentiu mais apaixonado e vivo?
32. Se não for agora, então quando?
33. Caso você não tenha conseguido ainda, o que você tem a perder?
34. Alguma vez você já esteve com alguém , não disse nada, mas depois que se afastou sentiu que tinha tido a melhor conversa da sua vida?
35. Por que as religiões que apoiam o amor causam tantas guerras?36. É possível saber, sem sombra de dúvida, o que é bom e o que é mau?
37. Se você ganhar um milhão de dólares, você sairá do seu trabalho atual?
38. Você prefere ter menos trabalho para fazer, ou mais trabalho que você realmente gosta de fazer?
39. Você sente como se você tivesse vivido o dia de hoje cem vezes antes?
40. Quando foi a última vez que você seguiu um caminho apenas com o brilho suave de uma ideia em que você acreditava fortemente?
41. Se você soubesse que todos que você conhece morreriam amanhã, quem você visitaria hoje?
42. Você estaria disposto a reduzir sua expectativa de vida em  10 anos para se tornar extremamente atraente ou famoso?
43. Qual é a diferença entre estar vivo e realmente viver ?
44. Quando é hora de parar de calcular riscos e recompensas, e ir em frente para conseguir o que se quer?
45. Se aprendermos com os nossos erros, por que estamos sempre com medo de cometer um erro?
46. O que você faria de forma diferente se soubesse que ninguém iria julgá-lo?
47. Quando foi a última vez que você notou o som da sua própria respiração?
48. O que você ama? Algum de suas ações recentes expressou abertamente esse amor?
49. Em 5 anos a partir de agora, você vai se lembrar o que você fez ontem? E sobre o dia antes disso? Ou no dia anterior?
50. As decisões estão sendo feitas agora. A pergunta é: Você está as tomando por si  ou você está deixando que os outros as tomem por você?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

"O que é que sentes cada vez que pensas nele?"

O que é que eu sinto? Sinceramente nem sei explicar. Poderia enumerar uma quantidade exuberante de sentimentos, afinal é isso que leva ao tal "sentir", vai de 'a' a 'z' e não é arroz. Vai de amor a zanga. De sentir percebo eu bem, ou é tudo ou é nada, talvez seja esse o meu erro. Mas o que eu sinto quando penso nele? É uma autêntica montanha russa, uma daqueles mais ousadas onde só os mais audazes entram. Sim, porque querer andar nela é diferente de andar nela. Porquê? Falta a coragem, falta a persistência para embarcar nessa aventura, falta pôr o medo de lado. Sem isto ficamos apenas pelo queria. Pois bem, eu queria e quero! Então mas o que é que sinto? Sinto que vale a pena, sinto que cada segundo que estive com ele foi aproveitado, mal ou bem, mas foi vivido, foi sentido. Sinto que, enquanto houver amor, vale a pena esperar por qualquer decisão. Quero conhecer os seus perigos e receios, porque tal como todas as montanhas russas, quando acaba, só me quero aventurar outra vez. Quero continuar a sentir, porque sentir aproxima-me e, na persistência da distância, reaproxima-me.

- MM -

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Volta

Afastei-me? Não. Tu afastaste-me, mas nem por um segundo me deixei de preocupar contigo. Nem por um segundo deixei de estar atenta aos pormenores, aos passos que davas, ao que dizias e como o fazias. Parece assustador ter alguém a controlar cada momento da nossa vida, mas a verdade é que foi a única forma que eu encontrei de estar perto de ti. E estar perto de ti é o que tenho de melhor na vida. Fazes-me sentir segura, confiante acerca do que quero na vida, dos meus objetivos. Volta, de uma maneira ou de outra, mas volta!

- MM -